Regime de Chuva Típico de Verão Deve Trazer Grandes Acumulados no Brasil Nesta Primeira Semana de Dezembro

Regime de Chuva Típico de Verão Deve Trazer Grandes Acumulados no Brasil Nesta Primeira Semana de Dezembro

30 de novembro de 2025 0 Por Antônio Garcia

Regime de Chuva Típico de Verão Deve Trazer Grandes Acumulados no Brasil Nesta Primeira Semana de Dezembro. Veja detalhes neste artigo e no VÍDEO no final do artigo.

Logo no início desta semana, um novo regime de chuva típico de verão começa a se instalar sobre o Brasil, marcando a chegada do padrão úmido que costuma dominar o período entre dezembro e março.

De acordo com as análises meteorológicas, esse cenário será provocado por uma frente semiestacionária conectada diretamente à intensa umidade que vem da Amazônia.

Assim, forma-se a primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) deste verão climático, que na prática começa junto com o mês de dezembro.

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Volumes Altos de Chuva em Diversas Regiões

Inicialmente, os modelos meteorológicos apontam para acumulados extremamente elevados nos próximos sete dias.

Em especial, áreas que abrangem Rondônia, Mato Grosso, sul do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, norte do Espírito Santo e sul da Bahia podem registrar entre 100 e 200 mm de chuva.

Considerando apenas uma semana, são valores muito altos e suficientes para gerar transtornos em diversos municípios.

Enquanto isso, no Sul do Brasil, os acumulados serão menores e mais irregulares. Há áreas com apenas 10 a 15 mm e outras com 20 a 50 mm, mas de forma mais homogênea devido aos vários dias seguidos de instabilidade.

Evolução da Chuva Dia a Dia

Para começar, no dia 1º de dezembro, uma área de baixa pressão favorece pancadas de chuva no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Ao mesmo tempo, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo ainda terão pouca chuva, assim como a maior parte de Minas Gerais.

Já no dia 2, essa instabilidade começa a se espalhar para o Centro-Oeste, ganhando organização.

Entre os dias 3 e 4, uma frente fria se forma e avança, levando chuva para São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e sul de Minas Gerais.

Logo depois, entre os dias 4, 5 e 6, essa frente fria se conecta à umidade amazônica, tornando-se praticamente semiestacionária.

Por isso, o sistema tende a despejar chuva forte e volumosa por vários dias seguidos sobre o Centro-Oeste, Norte, Sudeste e parte do Nordeste.

Risco de Temporais e Ventos Fortes

Claro que, com tantos dias de extremo calor recente no Centro-Oeste e Sudeste, a chegada da frente fria pode provocar temporais isolados.

Em especial, entre os dias 3 e 4, há risco de vendavais, queda de granizo em pontos isolados e alta incidência de raios.

Além disso, o norte do Paraná merece atenção redobrada, pois ventos fortes podem ocorrer com a chegada da frente fria na segunda-feira.

Mudança na Temperatura e Ar Frio na Retaguarda

Por outro lado, logo atrás da frente fria há o avanço de ar mais frio, aumentando o contraste térmico.

Portanto, esse contraste ajuda a intensificar ainda mais as chuvas, embora sem indicar episódios extremos como os registrados semanas atrás.

Impactos e Benefícios Esperados

No entanto, apesar do risco de alagamentos, enxurradas e até deslizamentos de terra, essa chuva traz também efeitos positivos.

De fato, ela é essencial para restaurar a umidade do solo, elevar os níveis dos mananciais e encerrar definitivamente os impactos da estação seca em diversas regiões brasileiras.

Em resumo, o Brasil já entra no padrão típico de verão nesta primeira semana de dezembro, com chuva forte, calor e dias seguidos de instabilidade.

Ao final, esse comportamento atmosférico deve marcar o início de um período de maiores cuidados e atenção às previsões, especialmente nas áreas mais suscetíveis a transtornos.

Para entender melhor o cenário e acompanhar os mapas explicados pela Metsul, ASSISTA AO VÍDEO COMPLETO!