O Futuro da Economia Brasileira: Gastos Públicos, Juros Altos e o Impacto nas Eleições

O Futuro da Economia Brasileira: Gastos Públicos, Juros Altos e o Impacto nas Eleições

12 de dezembro de 2025 0 Por Antônio Garcia

O Futuro da Economia Brasileira: Gastos Públicos, Juros Altos e o Impacto nas Eleições. Saiba Mais! Vídeo explicativo no final do artigo. Sugiro assistir!

A economia brasileira vive um momento de enorme complexidade. Embora alguns indicadores pareçam positivos, a percepção geral do mercado revela preocupação crescente.

O cenário fiscal frágil, os juros elevados e o aumento contínuo dos gastos públicos criam uma combinação que ameaça tanto o crescimento econômico quanto a estabilidade social.

Neste artigo, baseado no vídeo “Economista faz alerta sobre futuro da economia no Brasil”, analisamos como esses fatores influenciam o presente e moldam o futuro, especialmente em anos eleitorais.

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A Economia Como Fator Decisivo nas Eleições

Historicamente, diversos elementos influenciam o resultado de uma eleição. No entanto, como destaca o economista, a economia é o fator mais determinante. Mesmo escândalos políticos perdem força quando o país cresce, os salários sobem e a inflação está controlada.

Além disso, a percepção de bem-estar pesa mais do que indicadores técnicos. O próprio caso recente dos Estados Unidos ilustra isso: após décadas sem inflação significativa, a população sentiu duramente o impacto dos preços subindo, o que contribuiu para a queda de popularidade do governo Biden.

No Brasil, porém, a população está mais acostumada com oscilações inflacionárias. Ainda assim, isso não impede que o mau gerenciamento fiscal gere efeitos profundos a médio prazo.

Um País Anestesiado pelo Aumento dos Gastos Públicos

O alerta mais crítico do economista é claro: o Brasil está anestesiado com o crescimento dos gastos públicos.
Promessas de arcabouço fiscal, como zerar o déficit em 2024 ou alcançar superávit em 2025, ficaram para trás. Agora, com a proximidade das eleições, o governo tende a ampliar ainda mais os benefícios e programas sociais.

E surgem perguntas inevitáveis: quem será contra benefícios em ano eleitoral? quem vai enfrentar o desgaste político de dizer “não” a mais gastos?

Como resultado, cria-se um ambiente onde a expansão fiscal se torna regra, independentemente da capacidade real do país em sustentar tais contas.

O risco dessa dinâmica é conhecido mundialmente. Quando um governo gasta além do limite, quem assumir depois enfrenta o peso político de corrigir distorções, como ocorreu na Argentina.

Assim, mesmo que ajustes sejam necessários, o governante que tentar implementá-los acaba punido pela opinião pública.

Juros Altos: Travando a Economia Real

Outro ponto crucial é o custo do dinheiro no Brasil. Embora a taxa Selic esteja em torno de 15% ao ano (considerando cenário hipotético e projeções do debate), na prática o crédito para empresas chega a custar 25% a 30% ao ano, especialmente para indústrias do chamado middle market.

Isso afeta profundamente o empreendedor, que se vê preso em uma engrenagem perigosa:

  • de um lado, inflação ainda elevada;
  • de outro, juros impagáveis;
  • no meio, uma economia que não gera segurança para investir.

Consequentemente, cresce o número de recuperações judiciais e diminui o apetite das empresas para ampliar operações, abrir lojas ou adquirir máquinas, itens que só se justificam quando oferecem retorno maior do que o custo financeiro.

Até mesmo companhias sólidas suspendem programas de recompra de ações, preferindo deixar dinheiro “parado” rendendo juros altos. Assim, o país deixa de investir e de gerar empregos, entrando num ciclo de estagnação.

Para refletir: O Brasil, no modelo do atual governo, é o país que tira de quem produz para dar para quem não produz.

Benefícios Que Incentivam a Dependência

Embora políticas sociais sejam necessárias, o problema surge quando elas se transformam em incentivos permanentes para não trabalhar.
O economista alerta que muitos jovens têm preferido depender de bolsas e auxílios, ao invés de buscar empregos formais.

Isso cria uma distorção perigosa: pessoas em idade produtiva deixam de se desenvolver, o país perde mão de obra qualificada e por fim, forma-se uma sociedade dependente do Estado, em vez de impulsionada pelo trabalho.

Com o tempo, a pressão popular por mais benefícios aumenta. Assim, o governo precisa ampliar constantemente os auxílios para manter apoio, o que eleva ainda mais o gasto público e aprofunda o problema fiscal.

Erosão da Competitividade e Fuga de Capital

Enquanto o Brasil perde empresários e investidores — muitos deixando o país —, os Estados Unidos seguem atraindo trabalho e capital.
A Europa, por sua vez, enfrenta desafios por ter absorvido imigrantes que não supriram suas necessidades de mão de obra, gerando custo social elevado.

O Brasil deveria aprender com esses exemplos:
trazer profissionais qualificados, incentivar a produção e facilitar a vida de quem empreende.

Porém, o ambiente continua hostil ao empreendedor, com:

  • impostos crescentes,
  • insegurança jurídica,
  • juros proibitivos,
  • baixa previsibilidade,
  • discurso político agressivo contra o setor produtivo.

Assim, muitos preferem migrar ou reduzir suas operações.

O Resultado é um País Que Anda Para Trás

Quando o Estado tira de quem produz para sustentar uma massa crescente de beneficiários, o crescimento trava.
E isso explica, segundo o economista, por que o Brasil se desenvolve tão devagar.

Falta incentivo para:

1.abrir empresas;

2.contratar;

3.investir;

4-inovar;

Ao mesmo tempo, cresce a sensação de que “vale mais a pena depender do governo do que trabalhar”.

Essa configuração é insustentável no longo prazo e precisa ser repensada, mas justamente quem tenta corrigir o problema paga o preço político.

O Alerta Está Feito

O futuro da economia brasileira depende de decisões difíceis e estruturais. Gastos públicos em expansão, juros altos e incentivos que desestimulam o trabalho formam um tripé perigoso.
Sem mudanças profundas, o país continuará preso em ciclos de crescimento fraco e instabilidade.

Ainda assim, compreender essa dinâmica é o primeiro passo para transformar o cenário.

Aviso Importante

Este artigo é baseado no vídeo “Economista faz alerta sobre futuro da economia no Brasil” e não constitui recomendação de investimento.

Assista ao vídeo na íntegra